Qual é a primeira coisa que você faz quando acorda? Não sabemos você, mas muitos de nós conferimos o celular. Quantos likes a minha postagem recebeu enquanto eu dormia? O que os meus amigos estão a fim de fazer hoje? E que tal uns vídeos engraçados do TikTok antes de começar a rotina do dia?

Neste momento, podemos afirmar que as mídias sociais desempenham um papel de enorme importância em nossas vidas. É como entramos em contato com quem gostamos, lemos as notícias e simplesmente passamos o tempo. Se uma coisa não é tendência nas mídias sociais, será que está realmente acontecendo? Brincadeiras à parte, você deve saber que o impacto das mídias sociais atinge novos níveis e, já podemos dizer com certeza que elas afetam até mesmo o preço das criptomoedas.

Isso começou nos fóruns que discutiam os humildes primórdios das criptomoedas. Agora, elas são tema de manchetes em nossos aplicativos de mídias sociais favoritos. Com criptomoedas conhecidas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) atingindo máximos históricos regularmente, não é difícil acreditar que essas moedas digitais sejam tendência.

O intricado relacionamento das mídias sociais com o mundo das criptomoedas

Antes de as mídias sociais passarem pelo boom e terem se tornado algo tão presente hoje, os criadores não viam muito retorno em seu conteúdo. Claro que as plataformas de mídias sociais faziam sua parte, mas os criadores não se beneficiavam muito com o trabalho e a criatividade que investiam. Essas circunstâncias acabaram tornando as criptomoedas muito atraentes antes para criadores de conteúdo, já que abriam todo um novo caminho para que fossem recompensados por seu trabalho.

Agora, avancemos um pouco no tempo: uma época em que as mídias sociais exercem muito mais poder em nossa sociedade. Hoje, as mídias sociais são uma faca de dois gumes e podem ajudar ou prejudicar o preço das criptomoedas. As mídias sociais têm esse poder porque pintam o retrato das criptomoedas para as massas. Se essa imagem for positiva, elas podem levar os preços para cima. Mas se for um retrato negativo, o efeito pode ser inverso. Em outras palavras, as mídias sociais têm o poder de controlar o humor dos investidores. Quando consideramos a volatilidade das criptomoedas e o uso disseminado de plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, podemos ver como as mídias sociais podem exercer uma enorme influência.

O poder da tendência

hand holding a phone

Em julho de 2020, ocorreu uma alta estranha no preço do dogecoin (DOGE) provocada por uma tendência no TikTok. Um usuário chamado jamezg97 colocou um dos mais antigos vídeos do TikTok de pumping de Dogecoin, o que acabou fazendo seu preço subir. Essa foi com certeza uma das tendências de criptomoedas mais estranhas de 2020, mas mostrou claramente o verdadeiro poder das mídias sociais nesse espaço.

Um exemplo mais recente veio da Tesla e de seu fundador, Elon Musk. No início de fevereiro de 2021, a empresa de carros elétricos e energia limpa anunciou que havia comprado 1,5 bilhão de dólares em BTC. Ela declarou que essa compra tinha como objetivo adicionar “mais flexibilidade para diversificar e maximizar ainda mais os retornos” em seu caixa. A Tesla também afirmou que aceitaria BTC como forma de pagamento por seus produtos, tornando-se a primeira montadora a fazer isso.

Depois dessas declarações, o BTC atingiu a marca de 44.000 USD, o maior preço de sua história até então. A coisa chegou ao ponto de Elon Musk adicionar “#bitcoin” em sua biografia no Twitter, causando loucura no mercado. Como todos sabemos, o preço do Bitcoin acabou atingindo a marca de 58.000 USD (uma alta histórica na época) e continuou impressionando pessoas do mundo todo… até que Elon Musk se envolveu novamente.

Perfil de Elon Musk no Twitter

Em um dado momento, Elon Musk chegou a ser a pessoa mais rica do mundo graças a sua grande compra de BTC. Mas no momento em que este artigo é escrito, ele já não ostenta esse status. Você deve estar se perguntando o que aconteceu. Bem, ele tuitou sobre a alta nos preços do BTC e do ETH, dizendo que “pareciam altos”. O preço do Bitcoin caiu logo após aquela exata postagem.

Não podemos afirmar que a postagem foi o único motivo por trás daquela queda, mas, pelo menos até agora, pode ser difícil de acreditar que tenha sido uma mera coincidência.

A prosperidade do dogecoin e as aventuras de Elon Musk são ótimos exemplos de como as mídias sociais podem afetar o humor dos investidores e, por sua vez, o preço das criptomoedas. Existem provavelmente outros fatores, mas as mídias sociais podem ser os predominantes.

O nome do jogo

Basicamente, o que estamos tentando dizer é que as mídias sociais são poderosas. Mas precisamos sempre lembrar que há uma possibilidade de que tuítes ou vídeos do TikTok façam parte de um esquema para elevar o preço das criptomoedas. Seja como for, é hora de reconhecermos o verdadeiro poder das mídias sociais e aceitar que, não importa se uma postagem é boa ou ruim, ela tem o potencial de afetar o mercado.

Dito isso, acreditamos que as mídias sociais desempenharão um papel considerável na fase de amadurecimento das criptomoedas por seu poder de educar. Há hoje contas dedicadas exclusivamente a instruir as pessoas sobre as maravilhas que as criptomoedas podem proporcionar ao mundo. No espaço das criptomoedas, educação é o nome do jogo. A enorme quantidade de grupos de mídias sociais e canais dedicados a isso é impressionante, e mal podemos esperar para ver isso crescer ainda mais.

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